Aerosmith celebra os 30 anos de 'Permanent Vacation'


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Uma banda decadente em busca de um futuro. Isso é mais frequente do que se imagina para pelo menos 80% das bandas com mais de dez ou vinte anos de estrada que perdeu o prumo, o que decide voltar após anos de separação, seja por vontade ou necessidade de caçar níqueis.
Por isso nem mesmo os integrantes do Aerosmith acreditavam no resultado estrondoso de “Permanent Vacation”, lançado em 1987 e que recuperou o prestígio da banda, preparando o terreno para o multiplatinado “Pump”, lançado dois anos depois e estourou o grupo mundialmente.
“Permanent Vacation” é daqueles discos que definem uma carreira, para o bem ou para o mal. É uma mudança drástica em temos de atitude e sonoridade, um risco calculado, mas real e perigoso. E cabe perfeitamente aquela frase dita por um crítico lá nos anos 60: uma saudação àqueles que ousam.
A banda recorreu a uma ajuda externa, de compositores profissionais, como Desmond Child e Jim Vallance, que já tinha colaborado com Bon Jovi e outras bandas, e acabaram se entendendo bem com Perry e Tyler.
Outra mudança radical foi a contratação do produtor Bruce Fairbarn, que transformou o som do Aerosmith. O hard rock da banda agora tinha mais exuberância e potência, e aquilo que se chamou de “excesso”, na verdade, deu o tom do novo trabalho.
Os arranjos grandiosos tornaram a música de abertura, “Hearts Done Time”, em um hit estrondoso, enquanto “Rag Doll” virou uma maliciosa canção com toques country, com metais e pianos em profusão. Entretanto, os grandes destaques são os hits “Dude (Looks Like a Lady)” e a balada “Angel”.
 

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