O Terço, 50 anos


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Toda vez que alguém lança no ar a questão sobre a melhor banda de rock nacional, tem sempre um sacripanta que não esconde a surpresa e a falta de informação quando alguém grita ou escreve “O Terço”. Quem?

O guitarrista Sérgio Hinds costuma rir de desgosto, ou de forma lacônica, quando escuta esse tipo de coisa. Ela sabe o que fez. Ele sabe o tamanho e a importância da banda que criou ainda no final dos anos 60.

O rock progressivo? É, tem bastante, mas não só. O Terço sintetizou o que de melhor a música jovem produziu no Brasil nos últimos 50 anos. Pena que a banda esteve muito à frente de seu tempo.

O cinquentenário de O Terço ganha um excelente produto neste 2021. “O Terço – 50 anos” é um livro que sai pela editora  com autoria de Hinds em parceria com o jornalista e pesquisador Nélio Rodrigues, que escreveu por muito tempo para a revista PoeiraZine.

É uma obra caprichada, minuciosa, detalhista, que conta com histórias extraordinárias contadas por quem viveu de perto e dentro de um período riquíssimo da cultura brasileira. E a banda, certamente uma das mais cultuadas do rock nacional, merecia essa homenagem e uma obra de qualidade.

Eu a considero a melhor que já existiu dentro do rock nacional cantado em português. Supera Os Mutantes, Raul Seixas, Secos & Molhados e qualquer uma do rock oitentista. Gravou clássicos por mais de dez anos, com música instigante e boas letras, ainda que viajantes.

E por que não estourou? Por que não tem o mesmo cartaz histórico dos Mutantes? Por que não é tão cultuada como o Made in Brazil?

Surgida no finzinho dos anos 60, O Terço teve a trajetória intimamente ligada à carreira e à vida de Sérgio Hinds, que não deixou o sonho morrer, muito graças a temas icônicos, como a música “Hey Amigo”, hino do rock brasileiro, e álbuns como “Casa Encantada” e “O Som Mais Puro”.

O Terço é tão importante que mereceu reportagem de capa da já mencionada revista PoeiraZine, extinta em 2015. Clique aqui para ler um pouco mais sobre o lançamento do livro.

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