Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wp-post-author domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/html/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorrectamente. O carregamento da tradução para o domínio covernews foi accionado demasiado cedo. Isto é normalmente um indicador de que algum código no plugin ou tema está a ser executado demasiado cedo. As traduções devem ser carregadas na acção init ou mais tarde. Por favor veja Depuração no WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /var/www/html/wp-includes/functions.php on line 6121
O rock delas está cada vez mais forte – e elas brilham muito no Brasil – Rock2You

O rock delas está cada vez mais forte – e elas brilham muito no Brasil

 Com as bandas de heavy metal extremo mais conhecidas ou em estúdio gravando ou passando longas temporadas em turnê – quando não trocando incessantemente de integrantes -, duas bandas formadas por mulheres que atuam voltadas para o mercado nacional ganham destaque desde o ano passado com trabalhos consistentes.

A Malvada é um quarteto de hard rock que canta em português e aposta em um viés mais pop, só que encharcado de blues e muita sensualidade, abordando temas mais intimistas com o olhar feminino – é óbvio -, mas evitando o sentimentalismo e enveredando por um lado mais empoderado, completamente distante do mundo triste e rancoroso das sertanejas.

É uma banda que deu certo muito rápido, já que as meninas se conheceram pessoalmente no estúdio um pouco antes da pandemia. 

Claro que os contatos anteriores virtuais azeitaram o caminho, mas o entrosamento foi tão bom que logo entrara em estúdio para gravar o disco “A Noite Vai Ferver”, de 2021, com uma série de hits potenciais, como a faixa-título e “inovaMais Um Gole”, por exemplo.

O single mais recente, “Perfeito Imperfeito”, lançado no começo do ano, é um hard potente e com a característica da banda, uma levada bluesy que quase descamba para a balada – agradou tanto que ganhou uma versão acústica mais lenta e romântica.

O quarteto formado por quatro garotas com experiências tão diferentes prova que é possível fazer algo diferente sem necessariamente inovar ao extremo.

É o mesmo caminho traçado pelo trio instrumental Ema Stoned, de São Paulo, Totalmente underground, toca jazz e rock experimental com tamanha desenvoltura que chama a atenção de fãs e sites internacionais – já são quase dez anos na estrada.

Com uma bagagem recheada, passeia com class e qualidade pelo ambiente progressivo, com toques importantes de King Crimson, e pela psicodelia pesada do Led Zeppelin e a delicadeza surpreendente do s Mutantes. Não é à toa que seu show mais recente se chama “Devaneios”, que deve nomear o próximo álbum.

Outro trio de mulheres que voou em 2022 foi The Damnnation, que saboreia a boa repercussão de seus trabalhos, o EP “Parasite” e o álbum “Way of Perdition”. 

O death metal praticado é radical e muito extremo, com uma velocidade alucinante e riffs que penetram na alma. É impossível ficar indiferente à pancadaria sonora de uma banda que se encontrou pela primeira vez em estúdio para tocar após indicações e contatos virtuais. 

Como na Malvada, a química foi perfeita, apesar da troca de baterista por questões logísticas – a original mora em Minas Gerais. O trio acaba de voltar de uma bem-sucedida turnê sul-americana.

The Damnnation (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Os dois destaques femininos dos últimos anos no Brasil estão concentrados nos próximos lançamentos. O quarteto Crypta incorporou a guitarrista Jessica Jessica di Falchi no lo lugar da holandesa Sonia “Anubis” Nesselder e hoje divide os holofotes internacionais das bandas extremas brasileiras com Krisiun e Nervosa.

O quarteto era um projeto paralelo formado por duas então integrantes da Nervosa, um trio. Fernanda Lira (vocal e baixo) e Luana Dametto (bateria) saíram em 2021  transformaram o projeto Crypta, de death metal, em ocupação principal. Deu tão certo que foram um dos destaques do festival alemão Wacken, em 2022. Estão gravando o novo disco em São Paulo.

A banda Nervosa entra em seu 13º ano sob o signo de mais uma reformulação. Com as saídas de Fernanda e Luana, a guitarrista Prika Amaral conseguiu reformar a banda em dois meses com musicistas internacionais – cada integrante, todas mulheres, era de um país diferente.

Elas só se encontraram pessoalmente no aeroporto de Madri para irem a Málaga, também na Espanha, e gravar o bom disco “Perpetual Chaos”. 

Deu certo no começo e a formação parecia promissora, mas uma série de problemas de saúde e familiares implodiram o grupo. Agora banda é um quinteto e nenhuma das três musicistas que entraram em 2021 permaneceu.

Em meio ao processo de gravação do quinto álbum, a Nervosa passa por nova reformulação liderada por Prika, que hoje mora na Itália. Entretanto, o mercado ainda reconhece a Nervosa como uma força emergente do metal extremo internacional.

Ascensão, aliás, é uma palavra que descreve bem a trajetória recente de duas bandas que trabalham com a mesma vocalista. A surpreendente Karina Menascé, estupenda cantora, criou a Allen Key como um grupo voltado ao metal mais tradicional. 

O álbum “The Last Rhino” frequentou as listas de melhores do ano de 2021 e apresentou a cantora como um talento como compositora e cantora de voz potente e versátil.

A versatilidade pode ser conferida no disco citado e no trabalho da banda Mercy Shot, na qual foi convidada a participar quando o material já estava composto. 

É um metal mais moderno, com afinações mais baixas e mais acelerado e agressivo que o da Allen Key, mas Karina dá um show de interpretação e versatilidade.

Os mesmo elogios pode ser estendidos a outro nome importante d rock pesado nacional, a cantora paulista Daísa Munhoz, da banda Vandroya e com participações marcantes em canções dos mineiros do Tuatha de Danann e projeto Soulspell.

Ela foi convidada para trabalhar recentemente com a banda Twilight Aura, um projeto antigo do guitarrista André Bastos (que mora nos Estados Unidos). 

O primeiro disco do projeto é excelente e mistura heavy tradicional com o metal progressivo, uma área bastante confortável  para Daísa, que hoje é uma das mais requisitadas cantoras do underground brasileiro. 

** Cortesia do site Combate Rock – www.combaterock.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *