Guilherme Arantes e o seu profundo respeito ao Iron Maiden


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Uma das polêmicas da semana que passou foi o mergulho no metal de uma figura de ponta da MPB. Guilherme Arantes, tecladista, compositor e cantor de enorme sucesso pop, fez rasgados elogios ao Iron Maiden e às bandas de heavy metal em geral nas redes sociais.


Para ele, o metal e seu púbico fiel representam um sopro de legitimidade e “pureza” em uma época de mercado depredado e de mudanças nas formas de ouvir e consumir música.

Pode soar estranho um ícone da MPB falar bem do metal, algo bem distante de seu mundo musical, mas Arantes é profundo conhecedor do rock. 


Não foram poucas as entrevistas que deu demonstrando ótimo conhecimento sobre rock progressivo e bandas do estilo, em especial aquelas em que os teclados predominam.


Em uma segunda postagem, ele esclareceu o que acha do metal e do Iron Maiden:

Postei recentemente um elogio a uma banda proeminente e histórica do Metal…
Afirmei também que tenho afinidades e gostaria de me “aproximar” do estilo o que não envolve nenhuma desusada aventura de me caricaturizar na linguagem, a esta altura da vida e da trajetória, como um novo perfil marqueteiro.

Isso seria ridículo.

É um elogio à banda apenas, uma citação 100 % reverente ao estilo poderoso, com intérpretes e músicos de “pegada” e de qualidades incomparáveis.
Ten um publico incrivelmente fidelizado desse estilo histórico que, dadas as condições peculiares do mundo truculento em que vivemos, e o absoluto bunda-molismo das modernosas “vertentes ativistas” e marqueteiras que um mercado doente insiste em impingir à juventude.Para mim esse território sabe honrar suas tradições mesmo nas bandas mais recentes, e me soa sempre como uma injeção de ânimo e vigor, desde a sua fundação com bandas como Led Zeppelin, Deep Purple, Captain Beyond, Steppenwolf, e tantas outras que não me canso de elogiar, relembrar, revisitar e manter acesa na chama das minhas influencias.
Sei que sou um cantor popular e melódico do Brasil, e que minha afinidade sempre será muito mais pelo viés progressivo.

Quando vejo uma banda como o Iron Maiden, posso claramente identificar o equívoco total que tem armadilhado os chamados “festivais de Rock” e transformado o espírito transformador do Rock, do que foi para a nossa geração, num mercado barato de fantasias comportamentais com as quais eu nem sempre me sinto identificado.

Eu gosto mesmo é de SOM !

SEM SOM, pra mim a “música” não é NADA !!!

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