Documentário valoriza a 'sobrevivência' do Sepultura


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Sepultura (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Importante e frustrante. Aquele deveria ser um documento completo e oficial do Sepultura se tornou uma colcha de retalhos e uma mera colagem de imagens, com um enfileiramento de depoimentos. Por isso é ruim? Não, por incrível que pareça.
“Sepultura Endurance”, o documentário que pretendia resumir 33 anos de história da mais importante banda de rock do Brasil, finalmente foi terminado e será lançado em 14 de junho. Infelizmente, ganhou mais notoriedade pelo que deixou de exibir do que realmente pelo conteúdo “oficial”.
Com a recusa de Max e Iggor Cavalera em autorizar a inclusão de músicas que os têm como compositores – ou seja, muitas da fase antes de 1996 -, o projeto foi seriamente avariado e quase que perde o sentido.
Entretanto, por talento e habilidade do diretor, Otavio Juliano, o documentário não se tornou irrelevante. É um importante documento, mas ficou muito menor do que deveria ser.
Bem editado e com uma narrativa interessante, “Sepultura Endurance” é um retrato bacana de como uma banda de prestígio internacional conseguiu se reerguer e encontrar novos caminhos depois das turbulências de 21 anos – desde a saída tumultuada de Max Cavalera, em 1996.
Esse é o verdadeiro mote do filme, já que os irmãos Cavalera, inclusive por vias judiciais, torpedearam o projeto inicial de contar toda a trajetória da banda. E aí entra o talento do diretor, que conseguiu redirecionar o roteiro, reformar o conceito e valorizar o Sepultura de hoje.

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