Dave Mason, do Traffic, faz 75 anos


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Quando se fala dos gênios do rock inglês dos anos 60, quase nunca nos deparamos com o nome do visceral Dave Mason, o cérebro  por trás do Traffic, a grande banda inclassificável da época que tinha o jovem Steve Winwood como destaque nos vocais e nos teclados.

E, quando se fala no Traffic, Winwood e o flautista Chris Wood saltam à frente no imaginário. Por que o nem sempre discreto Mason, que fez 75 anos nesta semana, perdeu a pose e a predominância?

Não que isso fizesse diferença, já que o guitarrista e cantor nunca precisou da hoje ex-banda como muleta, tendo uma careira musical sólida, embora nem sempre com o sucesso que merecesse.

Sabia que Winwood era a força motora do Traffic e sou como poucos administrar essa “vantagem” sem ter de entrar em confronto direto com o candidato a astro do rock. 

Sem deixar de ser firme e se impor como líder e compositor, fez da banda um dos nomes mais reverenciados do pop inglês.

Assim como Winwood, tinha aspirações maiores e e em outras direções. Previa que o companheiro de banda logo voaria solo e ou pra outras paragens e não teve remorsos em iniciar sua carreira solo, meio que sugerindo uma pausa nas atividades da banda, jogando Winwood nos braços de Eric Clapton para formar o efêmero Blind Faith.

Musicalmente, Dave Mason era eclético, transitando do folk acústico ao rock progressivo, destacando-se como estilista ao violão e à guitarra. Sua composição mais conhecida é “Feelin’ Alright”, gravada pelo Traffic em  1968 e regravada por diversos outros artistas, incluindo Joe Cocker, que obteve enorme êxito com sua versão em 1969.

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