Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wp-post-author domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/html/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorrectamente. O carregamento da tradução para o domínio covernews foi accionado demasiado cedo. Isto é normalmente um indicador de que algum código no plugin ou tema está a ser executado demasiado cedo. As traduções devem ser carregadas na acção init ou mais tarde. Por favor veja Depuração no WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /var/www/html/wp-includes/functions.php on line 6121
Carl Palmer chega aos 70 anos como ícone da bateria – Rock2You

Carl Palmer chega aos 70 anos como ícone da bateria


Notice: Trying to get property 'post_excerpt' of non-object in /var/www/html/wp-content/themes/covernews/inc/hooks/blocks/block-post-header.php on line 43

O sorriso quase constante do baterista escondia a sua face competitiva  e a vontade férrea de ser protagonista. Não se contentava com seu instrumento no fundo, ainda que em um patamar mais alto. Ele queria brilhar e a sabia que tinha estofo para isso e rivalizar com o baixista e com o tecladista. Por isso a bateria ficava de lado, em um dos cantos do palco na maioria das vezes.

Carl Palmer nunca escondeu suas aspirações e sua ambições. Ele chega aos 70 anos de idade como uma lenda do rock progressivo ao lado de outro setentão, Bill Bruford (ex-King Crimson e Yes) e segue espalhando o legado de seu principal trabalho ao longo da vida, o Emerson, Lake & Palmer.

É o único músico vivo do trio inglês, que definitivamente parou de se reunir em 2010. Apesar de serem discretos quanto aos negócios, Palmer, Greg Lake (baixo e vocais, morto em 2016) e Keith Emerson (teclados, morto no mesmo ano) não tinham uma convivência fácil e a exigência de protagonismo do baterista não ajudava muito.

Com insistência, conseguiu o espaço que queria e tornou-se referência dentro do rock. Preciso, versátil e criativo, também compunha e quase sempre espantava pela facilidade com que destrinchava peças complexas, como “Pictures at an Exhibition”, de Modest Mussorgsky, um dos grandes momentos dom o ELP.

Instrumentista prodígio e exuberante, chamou a atenção aos 19 anos quando tocava com o Atomic Rooster, um trio inglês que oscilava entre o progressivo e a música experimental.

A juventude e a inexperiência não frearam a sua impetuosidade, o que entrou em choque com o tecladista Vincent Crane. Por isso não pensou duas vezes em se juntar a dois músicos bem mais experientes e já com certa fama na Inglaterra em meados de 1970.

Lake, que saíra do King Crimson insatisfeito com as regras do guitarrista e líder Robert Fripp, e Emerson, que implodira o ótimo The Nice, enxergaram no moleque experto e explosivo o elemento que faltava para empurrar o projeto que tinham em mente – e que quase teve Jimi Hendrix na guitarra.

Com o ELP foram dez anos de genialidade e de música de altíssima qualidade, ainda que autoindulgente algumas vezes. Assim como o desempenho do amigo Bruford, Palmer elevou e muito o conceito de bateria como instrumento preponderante dentro do rock e da música pop.

Nos anos 80, entrou de cabeça no Asia, banda que criou com Steve Howe (guitarra, ex-Yes na época) e Geoff Downes (teclados, ex-Yex e The Buggles).

Com a adição de John Wetton (baixo e vocais, ex-UK, ex-King Crimson e ex-Uriah Heep), o que era para ser um supergrupo de rock progressivo se transformou em um pop comercial de qualidade, um soft rock de grande apelo popular. O sucesso foi tanto que o impediu de participar da primeira reunião do ELP, em 1986 – foi substituído por Cozy Powell.

Passou anos se equilibrando entre a duas bandas a partir de 1992 e manteve a excelência de suas performances ao vivo. Com o fim das duas bandas, a prioridade passou a ser a Carl Palmer Band, onde exercita o seu lado experimental, e a Carl Palmer’s ELP Legacy, em que revisita o repertório de Emerson, Lake & Palmeraão em si .

Mesmo após mais de 50 anos de carreira, Palmer pode ser considerado um dos poucos bateristas de rock que são uma atração à parte, daqueles que o público, ou parte dele, vai ao show simplesmente para vê-lo tocar. Com a aposentadoria de Bill Bruford e a morte de Neil Peart (Rush), está reinando praticamente sozinho, já que em breve Ian Paice (Deep Purple) também deverá parar.

** Texto cedido gentilmente pelo site Combate Rock

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *