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A sofisticação e inteligência do pop do Steely Dan – Rock2You

A sofisticação e inteligência do pop do Steely Dan


DONALD FAGEN (ESQ.) E WALTER BECKER
Música pop sofisticada. Esse termo costuma embrulhar o estômago de roqueiros ligeiramente radicais ainda que estes apreciem, a contragosto, boas canções de Elton John, por exemplo.
Entretanto, a melhor banda que se encaixa no termo é o duo norte-americano Steely Dan, formado por Walter Becker e Donald Fagen, ambos estilistas de primeira e exímios compositores.
A morte de Becker, neste domingo (3 de setembro), jogou novamente luzes à banda um pouco sumida desde meados dos anos 90. Com extraordinário sucesso em seus primeiros cinco anos de carreira (1972 e 1977), tomaram uma surpreendente decisão, ao estilo Beatles, de nunca mais tocar a vivo já em 1974, o que aumentou a aura cult da banda.
As melodias que a dupla cria eram aparentemente simples e muito pegajosas, só que com um elevado grau de complexidade, como se pode observar naquele que talvez tenha o sido maior sucesso do Steely Dan, “Do It Again”.
“Rikky Don’t Loose That Number” e “My Old School” são outros exemplos de fio trato à música, com belos arranjos e construções harmônicas que beiravam a perfeição.
As lendas do show biz dizem que Becker e Fagen se respeitavam muito e foram muito amigos, mas que passaram por períodos em que não se suportavam – cortesia da dupla encrenca conhecida como “fama e sucesso”.
A dupla chegou ao fim em 1981, depois de milhões de álbuns vendidos e prêmios às toneladas – talvez o “maior” prêmio tenha sido concedido pela revista Rolling Stone, que os chamou de os “mais perfeitos anti-heróis musicais dos anos 70”.
Os dois amigos voltaram a se reunir em 1993 para uma série de concertos comemorativos dos 20 anos de fundação da banda, e desde então a produção do Steely Dan foi raríssima – apenas dois álbuns e aparições esporádicas nos palcos – a última turnê foi no ano passado.
Becker e Fagen nunca esconderam que o jazz era uma das bases de sua formação musical, assim como os grandes mestres do cancioneiro norte-americano do século XX, como Cole Porter, Irving Berlin e George Gershwin, entre outros. Não é à toa que era frequentemente comparados a eles, com certo exagero.
O Steely Dan provou que era possível ser comercial, fazer boa música e ter extremo bom gosto. Foram os grandes méritos de Walter Becker e Donald Fagen.

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