UFO anuncia shows no Brasil em 2020
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Os ingleses se tornaram o centro do rock quando fundiram tudo o que era possível dentro da música popular e se apossaram do que foi criado do outro lado do oceano Atlântico. Criaram, entre outras coisas, o chamado pub rock, aquele tipo de música rústica, brura, pouco elaborada e extremamente barulhenta, quase como os primórdios do punk rock. Rolling Stones e Yardbirds, por exemplo, foram o protótipo da banda de boteco.
Nos anos 70, o UFO e o Uriah Heep eram os maiores expoentes na virada da década e fizeram história com canções maravilhosas e guitarras afiadíssimas.
Comemorando 50 anos de estrada e já anunciando, de forma digna, que esta é a última turnê mundial, o UFO divulga show único, até o momento, no Brasil em 2020.
Intitulada “Last Orders 50th anniversary”, essa comemoração em forma de turnê de despedida celebra toda obra musical da banda, que teve como guitarrista, em várias fases, o alemão Michael Schenker (ex-Scorpions).
A banda conta, atualmente, com Phil Mogg (vocalista) e o Andy Parker como integrantes da primeira formaçã. Os dois estão acompanhados pelo guitarrista Vinnie Moore, pelo baixista Rob de Luca e pelo tecladista e guitarrista Neil Carter.
O show em São Paulo será no Tropical Butantã dia 10 de maio e os ingressos serão vendidos no site da Ticket Brasil em breve informativo com o serviço completo: https://ticketbrasil.com.br/
A última vez que banda esteve por aqui foi em 2013. Extremamente profissional e munida por um arsenal de hits, é considerada uma das precursoras do rock pesado mundial, já que é contemporânea do Black Sabbath, do Uriah Heep, do Led Zeppelin e do Deep Purple.
Por que o UFO não se tornou um gigante do rock como as bandas anteriormente citadas? As especulações são muitas, mas não está longe de acertar quem cita o gênio difícil das maioria dos seus integrantes e a busca desenfreada pelo estilo de vida secxo, drogas e rock sem ter o dinheiro necessário para tanto.
Sempre endividada e fazendo um sucesso menor do que o esperado, seus integrantes viviam no limite em quase todos os sentidos.
O auge da banda, entre os anos de 1973 e 1979, época que o guitarridta era Schenker, a banda tnha como pilares Mogg e o baixista Pete Way, mas o fato é que nunca houve paz. Mogg sempre se estranhou com Schenker, que gostava de Way mas sentia muita firmeza nele na condução da banda.
E aí entra a figura de Paul Raymond, guitarrista e tecladista que se torna figura importante na banda a partir de 1977. Ele e Andy Parker começam a atuar como mediadores e pacificadores da banda, tudo em meio a muito álcool e drogas .
Como a estrela musical era Michael Schenker, estava claro que , em algum momento, ele sairia para a carreira solo,o que realmente ocorreu em 1979.
Mesmo em um período de paz e sossego, o UFO não conseguia produzie hits na mesma proporção nos anos 80, e a decadência veio logo naquela década, com uma infinidade de troca de integrantes.
Way, por exemplo, montou o Fastway e o Waysted, mas sempre que tinha oportunidade atendia aos pedidos do amigo Mogg para retornar ao UFO. Schenker voltou duas vezes a partir dos anos 90, mas algo sempre ovcorria e as brigas determinavam nova mudança de formação.
Com isso, o grupo com enorme potencial sempre ficou no quase, sempre bate na trave e poderia ter obtido um prestígio e sucesso que bandas como Nazareth e Judas Priest tiveram naquela década. Acabou se tornando uma banda marginal e cult memso com os bons resultados entre 1975 e 1979, para depois virar um fantasma nas três décadas seguintes.
De qualquer forma, será bacana revisitar sucessos, como “Doctor, Doctor”, canção venerada por Steve Harris, do Iron Maiden, “Rock Bottom”, “Lights Out” e “Too Hot to Handle”, entre outras pérolas do hard rock.