Resenha: "Ceremonial" (2013) – Pink Cream 69
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Já faz 25 anos que o guitarrista Alfred Koffler se juntou ao vocalista Andi Deris para fundar o Pink Cream 69. Muito tempo se passou, Andi Deris partiu para o Helloween, e “Ceremonial” marca o décimo-sexto lançamento da banda., o que é de se admirar, pois muitos grupos maiores não chegam nem perto disso. Ainda mais considerando que a formação se manteve praticamente constante, com Dennis Ward no baixo e David Readman, substituto de Andi Deris, nos vocais. Uwe Reitenauer, o seguindo guitarrista, também já está há um bom tempo, desde os problemas de saúde de Koffler. A novidade aqui está na estreia de Chris Schmidt, o baterista, que era antes técnico de bateria do Pink Cream 69.
Durante sua carreira o Pink Cream 69 flertou com algumas variações dentro do hard rock e heavy melódico. O que sempre se manteve constante foi o clima de bom humor e alto astral. Neste novo cd, isso não é diferente e reflete bem essas variações. Encontramos aqui várias composições dentro de um hard rock direto, com riffs empolgantes, vocais melódicos, próximos do som que o conterrâneo Scorpions tem mostrado em seus últimos discos de estúdio. Praticamente todas as cinco primeiras faixas ilustram essa característica, com destaque para “Land of Confusion” e “Wasted Years”, as melhores do disco.
Outras possuem mais groove, guitarras mais soltas e com mais dedilhados, no estilo que Jeff Scott Soto costuma praticar. Encaixam-se nesse grupo faixas como “Big Machine”, “Let The Thunder Roll”, a empolgante “Right from Wrong”. Tem ainda bastante pegada do Van Halen fase Sammy Hagar em “Passage of Time”, “I Came to Rock” e “Superman”. E, para completar, uma bonita balada country rock “King for One Day”, com cara de Def Leppard.
Enfim, mais um disco acima da média do Pink Cream 69, gravado no estúdio da casa do também produtor Dennis Ward, o que proporcionou um ambiente descontraído que se percebe no cd. Se o Pink Cream 69, em tanto tempo de estrada, nunca foi um estouro de sucesso, sempre mantém a qualidade e bom gosto, e, desta vez, com muita inspiração.
Por Eduardo Kaneco