Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wp-post-author domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/html/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorrectamente. O carregamento da tradução para o domínio covernews foi accionado demasiado cedo. Isto é normalmente um indicador de que algum código no plugin ou tema está a ser executado demasiado cedo. As traduções devem ser carregadas na acção init ou mais tarde. Por favor veja Depuração no WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /var/www/html/wp-includes/functions.php on line 6121
Lynyrd Skynyrd, a banda que fez a música morrer pela 2ª vez há 45 anos – Rock2You

Lynyrd Skynyrd, a banda que fez a música morrer pela 2ª vez há 45 anos

Sem o Lynyrd Skynyrd, a música morre todos os dias. Foi dessa forma que o guitarrista Gary Rossington abriu a sua primeira entrevista após sobreviver ao acidente aéreo com o avião da banda americana que matou seis pessoas em 20 de outubro de 1977.

Faz 45 anos que a música morreu pela segunda vez, como estampou o jornal Miami Herald na época, em alusão ao acidente que matou Buddy Holly e Richie Valens em 1959. Tão impactante impactante quanto, a destruição do Lynyrd chocou o mudo porque a banda estava em seu auge e porque conseguiu ultrapassar o rock e atingir outros públicos. Faziam rock, mas agravam o pessoal do blues e da country music mais tradicional. Eram venerados pelas crianças.

Lynyrd Kynyrd, da Flórida, era tão importante que chegou a ofuscar os mentores e amigos dos Allman Brother, naquele momento em hiato depois de quase dez anos de exaustivas turnê e da perda do guitarrista e líder Duane Allman, morto em um acidente de motocicleta – o motorista que o pegou m cheio estava bêbado.

Unidas na tragédia, as duas bandas praticamente criaram um gênero  musical, o southern rock, que misturava um caldeirão de influências e exaltava a “gente caipira”, que vivia no sul e no meio-oeste profundos, resistentes à modernidade que atropelava os “costumes tradicionais” e a os “valores americanos” por excelência.

Mai do que nunca, o Lynyrd Skynyrd era a voz do povo que se sentia inferiorizado com a rapidez com que o mundo mudava e não se conformava em ter seu modo de vida considerado “retrógrado e medieval”. Infelizmente, doses cavalares de racismo ajudaram muito a reforçar esse “estereótipo” nem tão estereotipado assim.

Ficou famosa a polêmica pública entre o canadense Neil Young, radicado desde 1963 na Califórnia, e os integrantes da banda a respeito do conservadorismo sulista que beirava a ignorância, na visão do cantor e guitarrista.

A resposta da então banda em ascensão foi virulenta, com a celebração do sul americano e uma canção emblemática, “Sweet Home Alabama”, além de assumir definitivamente a bandeira dos Estados Confederados, que lutaram contra o governo central dos Estados Unidos na guerra civil, ocorrida entre 1861 e 1865. 

A vitória do “Norte”, ou seja, o governo central, evitou  a separação do “Sul” e referendou a libertação dos escravos, decretada pelo presidente Abraham Lincoln em 1863. Mais tarde Young e a banda se entenderam e até ensaiaram uma colaboração.

Por conta disso e muito mais, em um contexto rico e intrincado, o Lynyrd Skynyrd se tornou um grupo de extraordinário sucesso, campeão de vendas de discos e ingressos para shows, além de serem disputados a tapas por políticos de todas as colorações.

A música morre de novo

Ao contrário do que todo mundo pensa, somente o Led Zeppelin e os Rolling Stones conseguiam viajar com conforto e segurança nos anos 70 em intermináveis turnês. A imensa maioria dos roqueiros cruzavam a América e a Europa em  aeronaves mis velhas e ônibus que eram um pouquinho melhores do que vans escolares e Kombis.

A banda já era grande e fazia sucesso desde 1974, mas só começou a ver dinheiro bom mesmo em 1977. E aí veio a tragédia com o castigado Convair que transportava a banda.

No fatídico 20 de outubro de 1977, a banda tinha um show no Lousiana State University, na cidade de Baton Rouge. O Convair levava 26 pessoas – a banda, sua equipe e dois tripulantes e o empresário. 

Saiu de Greenville, na Carolina do Sul no final da tarde. Por volta das 18h45 o avião apresentou problemas e começou a perder altitude. Um dos motores parou durante o voo, e os pilotos tentaram transferir o combustível restante para o outro motor.

Não deu certo e o avião começou a cair rapidamente. O piloto ainda tentou desviar para um aeroporto próximo, mas as asas começaram a colidir contra as árvores mais altas.

A queda foi em uma floresta afastada em Gillsburg, estado do Mississippi. Morreram na hora o guitarrista Steve Gaines, o vocalista Ronnie Van Zandt, o gerente-emopresário Dean Kilpatrick, o piloto Walter MacCreary e o copiloto William Gray. A cantora e backing vocal Cassie Gaines, irmã de Steve, com um corte profundo na garganta, morreu uma hora depois, antes da chegada do socorro.

 Mesmo com o fim imediato da banda, a gravadora MCA lançou o disco “Street Survivors”, que estava programado para sair em poucas semanas. Diante da comoção mundial, ironicamente, o isco vendeu muito.

Com o intuito de homenagear os mortos e, principalmente, o irmão cantor, Donnie Van Zandt (vocalista da banda .38 Special) e Johnny Van Zandt elaboraram uma série de concertos no sul dos Estados Unidos com a participação de integrantes sobreviventes, como Gary Rossington e Allen Collins e mais alguns amigos.

Donnie voltou para sua banda, mas Johnny assumiu o legado de Ronnie e ressuscitou o Lynyrd Skynyrd, que existe até hoje, inclusive sendo responsável por um dos maiores sucessos de todos os tempos na área country, a canção-patriotada “Red, White and Blue”, fazendo referências à bandeira norte-americana. Progressivamente. Johnny Van Zandt afastou a banda da famigerada bandeira confederada, considerada há muito tempo um símbolo racista.

* Cortesia do site Combate Rock – www.combaterock.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *