Documentário mostra a vitoriosa carreira do Triumph
Trio canadense de bastante sucesso, com músicas bem construídas, instrumentistas exímios e uma certa má vontade da crítica musical. A descrição cabe bem ao Rush, mas se aplica ao seu maior rival local, o Triumph, um nome importante do hard rock setentista e oitentista, com um legado extraordinário.
A rivalidade, na verdade, ia somente até certo ponto, já que, quando o Triumph realmente estourou internacionalmente, por volta de 1980, o Rush já gigante. Nenhuma das bandas ofuscou uma à outra, mas ficou claro, desde sempre, a superioridade do Rush.
No entanto, o Triumph sempre oi gigante, principalmente no Canadá e nos Estados Unidos
, e isso ficou evidente em “Triumph: Rock and Roll Machine”, ótimo documentário sobre o trio que chegou às plataformas digitais neste mês de fevereiro. Está disponível em todo o mundo para compra e aluguel via iTunes, Google play, Amazon Prime.
Menos ambicioso e mais explosivo o que a banda rival, o Triumph era pop por excelência, ainda que trabalhasse as melodias de forma magistral e colocasse guitarras pesadas em quase todos os riffs.
Era um hard rock genuinamente norte-americano, mas com características marcantes, principalmente por ter dois vocalistas – o guitarrista Rik Emmett e o baterista Gil Moore, os dois compositores principais. Completava o trio o baixista Mike Levine.
Originalmente formado em 1975 e vindo de Mississauga, Ontário, Canadá, o trio sempre teve orgulho de suas raízes e apostava na vanguarda da tecnologia quando se tratava de seu show ao vivo – particularmente iluminação, som e efeitos.
Lasers sofisticados, pirotecnia e plataformas de iluminação em movimento, todos controladas por computador – o Triumph foi uma das primeiras bandas de rock de arena a incorporar todos esses elementos em seus shows.
Tudo isso está contado em detalhes no bom filme , que aborda a trajetória da banda em ordem cronológica. Sem arroubos estilísticos, o foco ´na informação e na interpretação do que significou o trio para a história do rock.
O filme foi produzido pela Banger Films em associação com a Revolver Films, Bell Media’s Crave, Live Nation Productions e NBC Universal Canada, juntamente com a participação de Rogers Documentary Fund e Slaight Communications Inc. A direção foi assinada por Sam Dunn e Marc Ricciardelli.
Para celebrar a produção, o trio original se reuniu em em um evento para 300 pessoas no estúdio MetalWorks em Mississauga (um subúrbio de Toronto) Eles tocaram três músicas que marcaram sua primeira apresentação em 11 anos, bem como a primeira como um trio puro em 31 anos. Foram tocadas as clássicas canções: “When The Lights Go Down”, “Lay It On The Line” e “Magic Power”.
** Cortesia do site Combate Rock – www.combaterock.com.br