Black Country Communion lança o clipe da música 'Collide'

Black Country Communion: da esq. para dir., Joe Bonamassa, Derek Sherinian, Glenn Hughes, o produtor Kevin Shirley e Jason Bonham (FOTO: ARQUIVO PESSOAL/FACEBOOK/KEVIN SHIRLEY)

Desde que a notícia do retorno da banda Black Country Communion surgiu, no final do ano passado, a expectativa a respeito do novo trabalho de estúdio do quarteto cresceu ao longo do tempo, embora o maior problema antigo permaneça: a lotada agenda do guitarrista Joe Bonamassa.
O ás da guitarra continua trabalhando em vários projetos ao mesmo tempo, mas acertou os ponteiros com o baixista e vocalista Glenn Hughes (ex-Deep Purple e Black Sabbath) e conseguiu vaga em seus compromissos para sentar com os companheiros para compor o novo álbum.
O primeiro fruto pode ser visto no YouTube com a divulgação do primeiro clipe da reunião, “Collide”, uma faixa interessante, poderosa e com um riff cativante.
O grupo, que tem ainda Jaosn Bonham (bateria) e Derek Sherinian (teclados, ex-Dream Theater), acabou em 2013 com estremecimento geral nas relações entre todos os integrantes. O mal-estar , na época, foi evidente por conta da pouca disposição do guitarrista em abrir mão de compromissos solo em prol da banda.
Apesar da boa qualidade do material, já surgem as preocupações: será que a banda vai repisar no terreno conhecido e se acomodar, repetindo a fórmula que deu certo anos atrás?
“Collide” é legal, mas é mais do mesmo. Em três álbuns de estúdio e ao um vivo lançados em menos de cinco anos de atividade, o Black Country Communion manteve um pique extraordinário, com evolução constante, tanto que o terceiro álbum, “Afterglow”, é o melhor até agora.
“Collide” é uma música que poderia perfeitamente estar no segundo trabalho, e aqui vemos o que pode representar certa decepção para quem deposita grandes esperanças de ver um grande álbum, ainda melhor do que “Afterglow”.
A canção soa um pouco repetitiva, trazendo ainda alguns elementos que foram apresentados por Glenn Hughes no trio California Breed, que montou logo após o fim do Black Country.
Como não poderia deixar de ser, os destaques são a guitarra de Bonamassa, que domina completamente a arte do hard rock puxado para o blues (obviamente) e a performance vocal de Hughes, que espanta mesmo os seus maiores fãs.
 

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